Tratamento de otimização de sequestrante de H2S em um campo de gás natural colombiano

Tratamento de otimização de sequestrante de H2S em um campo de gás natural colombiano

Introdução

Um campo no norte da Colômbia com vários poços de produção de gás natural produz quase 15 MSCFD com uma presença de H2S na faixa de 10 a 190 ppm. Além do tratamento de sequestrante de H2S, o campo requer inibidores de corrosão, inibidores de incrustação e biocidas para a água associada com gás.

Otimização de tratamento com o Lipesa 512BR

Atualmente, o uso do sequestrante de H2S (Lipesa 512BR) tem sido alto, variando de 4 a 10 vezes acima da dose teórica.

A equipe da Lipesa realizou um balanceamento de massa e avaliou a localização dos pontos de injeção em cada um dos poços em relação ao teor de H2S e ao consumo do Lipesa 512BR. Eles determinaram que o alto teor de água associada nos poços está causando o alto consumo de sequestrante, pois o produto é desviado para a água em vez de reagir com o H2S na fase gasosa. A tabela 1 mostra os volumes de água associada por poço e o consumo real comparado ao consumo teórico.

Tabela 1. Volume da água associada comparado ao consumo de Lipesa 512BR

Embora o desvio do consumo real comparado ao consumo teórico não seja linear com a produção de água, a equipe observou que, à medida que os poços produzem mais água, o consumo de Lipesa 512BR aumenta.

Teste de campo preliminar

Com base na hipótese de que a água associada seja a causa do alto consumo de Lipesa 512BR, foi localizado um ponto dentro da planta de processamento de gás natural onde não havia água associada. O Lipesa 512BR foi injetado nesse ponto (na saída da planta de desidratação de glicol) por três dias, e o consumo diminuiu nos poços com uma presença de água livre associada. O resultado foi uma redução de 9 gpd de produto usado.

Teste de campo final

Apesar da redução, o ponto de injeção localizado a jusante da planta de glicol não foi eficiente o bastante por causa do caminho curto (10 metros) entre esse ponto de injeção e a medição de H2S no cromatógrafo da planta. Um novo ponto foi definido entre os compressores e a planta de glicol em uma seção da tubulação de mais de 100 metros, garantindo um fluxo de água muito baixo e tempos de mistura e reação excelentes.

Esse teste durou um mês e consistiu em aumentar o consumo progressivamente na direção do ponto de descarga dos compressores (ponto sem água) e reduzir o consumo nos poços (pontos com a presença de água livre associada). A tabela 2 mostra o consumo de Lipesa 512BR por poço antes do teste de campo, e a tabela 3 mostra o novo consumo de Lipesa 512BR por poço depois da mudança e no ponto adicional à descarga dos compressores.

Tabela 2. Consumo de Lipesa 512BR por poço antes do teste

Tabela 3. Consumo de Lipesa 512BR por poço depois da mudança do ponto de injeção

A redução no consumo de Lipesa 512BR foi substancial, de 155 gpd para 85 gpd (45%). Apenas com a adição de um ponto de injeção onde havia somente gás, o cliente economizou mais de US$ 25.000 por mês.

Como o novo ponto de injeção era antes da planta de desidratação de glicol, variáveis como o pH do glicol e a taxa de reposição precisavam ser monitoradas para evitar espuma e perda de eficiência no vaporizador da unidade regeneradora de glicol.

Tabela 4. Volume de reposição de glicol durante o teste

Conclusões e recomendações

1. O alto consumo de Lipesa 512BR era causado por perdas na água livre associada ao gás.

2. Com a mudança do ponto de injeção para a saída dos compressores, a razão entre a injeção real e injeção teórica total foi reduzida de 5,4 para 2,5.

3. Durante a realização desse teste de otimização, foi necessário prestar uma atenção especial ao pH do glicol, já que o sequestrante pode afetá-lo. Esse cliente conseguiu gerenciar um pH de 9,3, evitando problemas associados a incrustação, espuma ou perdas de glicol na unidade de regeneração de glicol.

Os resultados são apenas exemplos. Não são garantidos. Os resultados reais podem variar.